segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sentidos do Amor (Perfect Sense)


Direção: David Mackenzie
País: Dinamarca
Ano: 2011
Nota: 7,9



Sentidos do Amor não é o nome mais indicado para a tradução tosca feita dos filmes no Brasil. Perfect Sense (nome original) torna o filme muito mais interessante.
O filme possui cores bem estouradas, com contraste bem alto, somando com o drama do personagens acaba causando um certo incômodo no telespectador. Incomodo que é “intervalizado” por cenas ao redor do mundo (agora mais coloridas) com frases poéticas e filosóficas. RESPIRE!
Qual é o verdadeiro sentido da vida?

Daft Punk`s Electroma


Direção: Guy-Manuel e Thomas Bangalter (Daft Punk)
País: França/ EUA
Ano: 2006
Nota: 10,0

A luta de dois robôs querendo se tornar humanos. Nesse filme você vê expressão facial em capacetes, você vê a tristeza do preconceito. Você vê a luta de dois caras querendo ser mais humanos em uma sociedade robótica, fria e sem sentimentos.
“Tae” um filme foda!

sábado, 28 de abril de 2012

Gainsbourg

Direção: Joann Sfar
País: França
Ano: 2010
Nota: 8,3



Eu não conhecia Serge Gainsbourg. Mas depois desse filme me deu uma vontade de matar uma garrafa de Jack Daniels, fumar uma carteira de cigarro, ouvir música sensual francesa e transar.
Parabéns ao quadrinista e diretor Joann Sfar! Ele conseguiu passar a idéia de como era esse garanhão Gainsbourg!

Raul Seixas: o início, o fim e o meio


Direção: Walter Salles e Evaldo Mocarzel
País: Brasil
Ano: 2012
Nota: 6,7

É difícil saber o que esperar de um filme de Raul Seixas. O filme é interessante. Arrepiei-me algumas vezes.
Mas mostra mais suas mulheres, namoradas e companheiras falando do que críticos de musicas. Eu gostaria de ter visto o Caetano falar mais, o Bráulio falar mais, o Tom Zé falar mais.
Dose foi ter que que agüentar o babaca do Pedro Bial falar de Raul Seixas!
Mas o filme vale a pena, pra quem é fã e pra quem não é. 
Explica algumas canções.
Atento para a parte que fala da fase mística de Raul. Bem tenso!!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dogville


Direção: Lars Von Trier
País: Dinamarca, Suécia, Noruega
Ano: 2003
Nota: 9,5


Se existe uma palavra pra definir os filmes de Trier, eu diria duas: Instigante e incômodo.
Ele conseguiu me acordar em uma noite de sono, incentivou minha imaginação em um ambiente vazio, me fez sentir raiva, dor, ódio, tristeza e....DESEJO DE VINGANÇA!
Sem dúvida um dos melhores filmes que já vi!   

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A Invenção de Hugo Cabret (Hugo)

Direção: Martin Scorsese
País: EUA
Ano: 2011
Nota: 6,5



O filme se passa nos anos 1930, um garotinho chamado Hugo (Asa Butterfield), órfão, mora em uma estação ferroviária onde cuida dos relógios da mesma. Ele guarda consigo uma espécie de robô que ajudava seu pai a consertar antes dele falecer. Logo ele conhece uma garota (Chloe Moretz), que possui a peça fundamental para concertar seu “robô”. A partir daí ele passa a viver e descobrir um mundo novo e esperançoso.




O filme não passa de um melodrama barato, atuações lamentáveis, personagens unidimensionais. Mais parece um filme de sessão da tarde.
Uma direção pouco original, costurada a um conto de fadas vazio e previsível que chega a não valer à pena a homenagem a Méliès – um dos grandes precursores do cinema.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Amanhã Nunca Mais


Direção: Tadeu Jungle
País: Brasil
Ano: 2011
Nota: 5,7



A trilha sonora de André Abujamra tá muito boa. A direção de arte tá bem legal também. Mas acontece que o roteiro é meio forçado e te cansa....até dar uma hora de filme. A partir daí ocorre uma reviravolta que faz o filme valer a pena, principalmente pelo sorriso final de Lázaro Ramos.


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Shame


Direção: Steve Mcqueen
País: Reino Unido
Ano: 2011
Nota: 9,5



Brandon (Michael Fassbender) é um homem solitário e bem sucedido. Tem seu próprio apartamento, um bom emprego, é charmoso e bonito. Porém sofre de um transtorno compulsivo sexual; isto não atrapalha sua vida social até que sua irmã Sissy (Carey Mulligan) chega à sua casa de surpresa e diz precisar ficar por uns dias. Além da rotina de Brandon regada à masturbação, prostitutas e afins, seu apartamento limpo, metódico e vazio emocionalmente, agora sofre a invasão de Sissy, que é espaçosa, desorganizada e espontânea.


O diretor S. Mcqueen explora os efeitos e não as causas que levaram aos dois irmãos conflitarem de forma tão intensa no presente; ela possui marcas de tentativa de suicídio nos braços, ele chora ao vê-la cantar em um restaurante. Quando os dois iniciam conversas de afeto, é sempre mostrado de costas para tela passando a sensação enigmática do passado de ambos.


A não aceitação de Brandon é representada pelo roteiro intercalando a tristeza e raiva na expressão facial do protagonista transando; com a voz de sua irmã telefonando pedindo ajuda; e cenas dele no metrô esverdeado e melancólico buscando a próxima vítima de sua obsessão sexual.
O melhor papel de M. Fassbender em sua carreira e umas das melhores atuações do cinema atual; personagens complexos, roteiro inteligente e um tema pontiagudo.






Apenas Uma Vez (Once)


Direção: John Carney
País: Irlanda
Ano: 2007
Nota: 8,0


Em uma história simples e verdadeira, esse musical moderno te emociona com canções sensíveis e viscerais na medida certa.
Em certas cenas você se emociona tanto com a voz de Glen Hansard que por 30 segundos você pensa: “Esse é o meu filme preferido!”


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Sobre Café e Cigarros (Coffee and Cigarettes)

Direção: Jim Jarmush
País: EUA
Ano: 2003
Nota: 6,7



Pra quem gosta de café, cigarros, música e um papo de bar muitas vezes non sense, este é uma oportunidade de ver artistas consagrados viajando em assuntos inúteis e divertidos.