Direção: Steve Mcqueen
País: Reino Unido
Ano: 2011
Nota: 9,5
Nota: 9,5
Brandon (Michael Fassbender) é um homem solitário e
bem sucedido. Tem seu próprio apartamento, um bom emprego, é charmoso e bonito.
Porém sofre de um transtorno compulsivo sexual; isto não atrapalha sua vida
social até que sua irmã Sissy (Carey Mulligan) chega à sua casa de surpresa e
diz precisar ficar por uns dias. Além da rotina de Brandon regada à
masturbação, prostitutas e afins, seu apartamento limpo, metódico e vazio
emocionalmente, agora sofre a invasão de Sissy, que é espaçosa, desorganizada e
espontânea.
O diretor S. Mcqueen explora os efeitos e não as
causas que levaram aos dois irmãos conflitarem de forma tão intensa no
presente; ela possui marcas de tentativa de suicídio nos braços, ele chora ao
vê-la cantar em um restaurante. Quando os dois iniciam conversas de afeto, é
sempre mostrado de costas para tela passando a sensação enigmática do passado
de ambos.
A não aceitação de Brandon é representada pelo roteiro
intercalando a tristeza e raiva na expressão facial do protagonista transando;
com a voz de sua irmã telefonando pedindo ajuda; e cenas dele no metrô
esverdeado e melancólico buscando a próxima vítima de sua obsessão sexual.
O melhor papel de M. Fassbender em sua carreira e umas
das melhores atuações do cinema atual; personagens complexos, roteiro
inteligente e um tema pontiagudo.
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