Direção:
Lars Von Trier
País:
Dinamarca, Suécia, Holanda
Ano:
2005
Nota:
6,0
Manderlay, a continuação da trilogia iniciada com o fabuloso Dogville não
supera expectativas. Tanto na história como na fantasia, Manderlay perde, e
feio para seu primogênito.
Após o sofrimento em Dogville, em uma fazenda onde as
“leis” ainda não mudaram,
Grace (antes interpretada por Nicole Kidman, agora por Bryce Dallas Howard) neste momento luta pela liberdade dos negros mesmo após
70 anos da abolição da escravatura.
O longa lembra muito "Quanto Vale ou é Por Quilo?" de
Sérgio Bianchi (ambos os filmes feitos no mesmo ano), na temática da exploração racial que aconteceu na América,
tanto na latina como na anglo saxônica, abordando a mudança de valores que não
aconteceu após a libertação da escravatura.
O longa mantém a mesma formula do primeiro da trilogia, os cenários continuam sendo marcas no chão deixando o espectador usar a imaginação como bem quiser; a narração de John Hurt continua fantasiosa dando um ar de sarcásmo e a trama é dividida em capítulos. Em comparação com Dogville, Manderlay perde o brilho.
Porem não deixa de ser um bom filme de Lars Von Trier.
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