Direção:
Clint Eastwood
País:
EUA
Ano:
2011
Nota:
5,0
Aviso:
este texto contém spoilers!
Baseado em fatos reais, está é a história de John
Edgar Hoover, um dos maiores pensantes do FBI nos Estados Unidos e criador de
várias técnicas investigativas. Edgar era paranóico em manter a segurança do país
longe dos comunistas. O longa retrata também o seu íntimo, sua suposta relação
homossexual com seu colega de trabalho Clayde (único ponto positivo do filme).
Um dos piores filmes de C. Eastwood, o diretor peca na
escolha dos personagens para com seu papel; as maquiagens envelhecidas tanto em J. Edgar (Leonardo DiCaprio),
como em Clayde (Armie Hammer) são muito falsas e consequentemente nada
convincentes. A forma como a estória é contada cansa o expectador, na primeira
hora do filme nada realmente importante acontece e a segunda hora final não
supera as expectativas.
O único ponto positivo do filme é mostrar de maneira
dramática (características dos filmes de C. Eastwood) a luta de J. Edgar contra
seu próprio preconceito.
concordo que o velho clint tenha mandado bem ao mostrar a luta de edgar contra o próprio preconceito. acrescentaria tb como ponto positivo a atuação e a construção do personagem Clayde, especialmente pós-AVC e na sua relação com Edgar. mas pra mim as maquiagens ficaram muito boas e finalmente eles conseguiram fazer o leonardo parecer mais maduro.
ResponderExcluirIgor, seus argumentos têm total fundamento.
ResponderExcluirPorém continuo a achar que Dicaprio embora tenha amadurecido fazendo este papel, não deixou os "trejeitos" de O Aviador de lado. E pode ser que as maquiagens tenham ficado boas, porém nao convincentes.
O personagem Clayde é o que merece elogios no longa. Excelente atuação de Armie Hammer.
Mas Eastwood tenta vangloriar o sonho americano de uma forma forçada. Existe um filme chamado Hoover de 2000 que conta uma outra versão da história mostrando todos os "podres" de J. Edgar e sua ações fascista para reprimir seu lado homossexual.