País: EUA
Ano: 2012
Argo é
aquele típico filme estadunidense fadado a ganhar Oscar de melhor filme (e
ganhou!); um filme sobre patriotismo e guerra com um leve toque de crítica ao
governo imperialista. Porém, isto não tira os créditos de um filme bom.
Em 1979
os EUA viveu a Crise dos Reféns no Irã, quando o governo estadunidense se
recusou entregar o xá Reza Pahlevi que estava refugiado nos EUA; pois o Irã
queria enforcá-lo em praça pública. Revoltados, a população iraniana invadiu a
embaixada estadunidense, e tomou 54 pessoas como reféns. Outras seis pessoas
fugiram pelas ruas e se esconderam na casa do embaixador canadense. O longa
conta sobre a operação Argo, onde os especialista em exfiltração Tony Mendez (Bem Affleck) tem a ideia de entrar no país
fingindo estar procurando lugares para gravar o filme (fictício) de ficção
cientifica chamado Argo e tirar os seis estadunidense procurados como se fossem da
equipe de filmagem.
Em sua
terceira direção, Ben Affleck agora mais maduro faz o seu melhor filme;
utiliza a história do Irã para criticar
(mesmo que de forma sutil) o imperialismo norte americano, homenageia filme de
ficção cientifica como Star Wars e Planeta dos Macacos e brinca com a vida hollywoodiana de forma cômica .
O filme
tem uma cor amarelada envelhecida como se fosse filmado nos anos 1970. A tensão do longa com
a tentativa de retirar os estadunidenses de solo iraniano é constante e de
“roer as unhas”. O desfecho do filme não é dos melhores mas agrada a comunidade
de Los Angeles.
Como dito no primeiro parágrafo deste texto: um
filme fadado a Oscar, que no momento o prende ao sofá, mas ao acordar no outro
dia, o espectador pouco lembrará de Argo
como um grande filme.
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