terça-feira, 5 de março de 2013

Argo

Direção: Ben Affleck
País: EUA
Ano: 2012



Argo é aquele típico filme estadunidense fadado a ganhar Oscar de melhor filme (e ganhou!); um filme sobre patriotismo e guerra com um leve toque de crítica ao governo imperialista. Porém, isto não tira os créditos de um filme bom.
Em 1979 os EUA viveu a Crise dos Reféns no Irã, quando o governo estadunidense se recusou entregar o xá Reza Pahlevi que estava refugiado nos EUA; pois o Irã queria enforcá-lo em praça pública. Revoltados, a população iraniana invadiu a embaixada estadunidense, e tomou 54 pessoas como reféns. Outras seis pessoas fugiram pelas ruas e se esconderam na casa do embaixador canadense. O longa conta sobre a operação Argo, onde os especialista em exfiltração Tony Mendez  (Bem Affleck) tem a ideia de entrar no país fingindo estar procurando lugares para gravar o filme (fictício) de ficção cientifica chamado Argo e tirar os seis estadunidense procurados como se fossem da equipe de filmagem.


Em sua terceira direção, Ben Affleck agora mais maduro faz o seu melhor filme; utiliza  a história do Irã para criticar (mesmo que de forma sutil) o imperialismo norte americano, homenageia filme de ficção cientifica como Star Wars e Planeta dos Macacos e brinca com a vida hollywoodiana de forma cômica .


O filme tem uma cor amarelada envelhecida como se fosse filmado nos anos 1970. A tensão do  longa com a tentativa de retirar os estadunidenses de solo iraniano é constante e de “roer as unhas”. O desfecho do filme não é dos melhores mas agrada a comunidade de Los Angeles.
Como dito no primeiro parágrafo deste texto: um filme fadado a Oscar, que no momento o prende ao sofá, mas ao acordar no outro dia, o espectador pouco  lembrará de Argo como um grande filme.

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