Direção: Roberto Zemeckis
País: EUA
Ano: 2012
Roberto Zemeckis conhecido como criador de uma das
maiores trilogias cinematográficas já feitas :De Volta Para o Futuro (para mim a
melhor trilogia) e também pela direção do memorável Forrest Gump (1994), em 2012
lança O Vôo.
Na trama Whip Whitaker (Denzel Washington) é um maluco
junkie e alcoólatra que passa suas
noites (e seus dias) entre uma carreira de pó e “uma trepada”. Ao início temos
na trilha Sympathy for the Devil dos Rolling Stones apresentando nosso
protagonista indo pilotar um avião lotado de pessoas depois de uma noite de
farra. O avião está comprometido e Whip faz uma aterrissagem histórica,
comprometendo a vida apenas de seis pessoas das 102 que estavam a bordo. Após
uns dias como herói, começam a sair processos e investigações a respeito que no
ato heróico de Whitaker ele estava sobre efeito de cocaína e álcool.
Nos primeiros 30 minutos do filme julgava-se que fosse
um filme abordando se as drogas realmente tiram o foco e deixam um profissional
fadado ao fracasso, pois mesmo sobre efeito de tais substâncias, o desempenho
do piloto foi fenomenal. Ou se o filme criticasse a criminalização do uso de
drogas. Mas não é o que acontece, aos poucos o longa vai tendendo para a ruína
do nosso protagonista, sendo abandonado pela namorada, pela ex esposa e até
pelo seu filho.
ALERTA DE SPOILER!
E como todo filme hollywoodiano
ao final temos a redenção do nosso agora anti-herói e uma lição de moral já tão
clichê no cinema estadunidense que quase não vale a pena ter assistido ao novo
longa de Zemeckis.
Nos cinemas!
Gustavo Halfen
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