Direção: Zack Snyder
País: EUA, Canadá
Ano: 2011
Em 2004 quando Zack Snyder foi convidado
para filmar Madrugada dos Mortos, o remake de Despertar dos
Mortos (George Romero, 1978), a crítica e a mídia voltaram-se os olhos para
este novo e promissor diretor de cinema; que aumentou sou padrão
cinematográfico ao ser convidado para dirigir adaptação dos quadrinhos de 300 e
Watchmen, que foram grandes produções de sucesso e com um toque de identidade
próprio, criando sua assinatura na sétima arte.
Desde a época de gravação de
Watchmen (2009), Snyder já trabalhava em uma idéia própria de um projeto
cinematográfico escrito e dirigido por ele mesmo. Trabalho que foi consolidado
em 2011 e intitulado Sucker Punch.
A estória começa com a morte da
mãe, e a morte acidental de sua irmã pela tentativa de abuso do padrasto;
Babydoll (Emily Browning) é internada em uma espécie de hospício e sentenciada
a lobotomia. Logo a garota órfã cria um universo em sua mente para fugir da triste realidade e tentar escapar do
hospício junto as suas novas amigas.
Como um um mix de várias referências cinematográficas
e quadrinistas, em uma época pós-tarantino, Sucker Punch se consolida como uma espécie de Kill Bill pós contemporâneo. Utilizando personagens femininos e temas como
lobotomia e criação de universo paralelo para a fuga da realidade, em Sucker Punch temos
diversas formas de cenários e temas: samurais com metralhadoras, clones
robóticos no estilo Star Wars, 2ª Guerra Mundial com zumbis mecânicos, lindas
garotas lutando com metralhadoras e espadas, e até mesmo um mestre guru. A
homenagem às diversas formas de mídia nos leva a nova forma de cinema: sem
limites, onde o vídeo game, o slow motion,
o mangás japoneses estão todos costurados em uma ficção megalomaníaca.
Gustavo Halfen
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