Direção: Jan Komasa
País: Polônia
Ano: 2011
Dominik é um adolescente rico adaptado a vida moderna:
pais ausentes, tendências homossexuais, sofre bullying de vez em
quando. Após um incidente (acidente) que mostrou sua atração
por um colega da escola, ele se isola no quarto, e na internet encontra uma
garota chamada Silvia que lhe inicia em um mundo virtual chamado Suicide Room,
onde todos são desgostosos com a vida (real) e falam sobre cometerem suicídio.
Suicide Room, mistura realidade virtual com vídeo game
de forma onírica e com o charme das animações japonesas. Dominik passa a viver
mais na realidade virtual que na real.
Uma crítica da forma como os pais criam seus filhos
hoje em dia, o longa exibe como os jovens se entregam à virtualidade da
atualidade procurando formas de se relacionar sem precisar fugir do seu próprio
“eu” imposto pela sociedade. Assim como todas estas características sociais
podem nos levar a decadência.
O filme polonês é belo e bem feito, com um choque
entre a beleza da fantasia e a tristeza da realidade, ele nos soca o estomago e
nos faz refletir sobre o impacto da realidade virtual na era pós contemporânea.
Gustavo Halfen
Nenhum comentário:
Postar um comentário